Boa noite, amados! Como estão? Hoje vamos conversar um pouquinho sobre Os pastores da noite (e O compadre de Ogum).
Dividido em três histórias, o livro se baseia no casamento de Martim e Marialva, que causa transtorno em toda a Bahia.
Os amigos boêmios Negro Massu, o Cabo Martim, o Pé-de-Vento, o Jesuíno Galo Doido, o Cravo na Lapela e Curió nos acompanham nessa aventura, de uma vida dinâmica e desprovida de grandes preocupações sociais. Com eles, aprendemos um pouco mais do significado de amizade e fidelidade.
Na primeira história temos, justamente, a história dos dois, Cabo Martim e da Marialva, esta que pela sua beleza e sensualidade desperta interesse de outros homens, como o caso do Curió que se apaixona pela mulher, mesmo ela sendo a companheira de seu melhor amigo.
Na segunda história, essa a parte de "O Compadre de Ogum", encontramos uma linda passagem e mistura de religiões, o sincretismo religioso do catolicismo com o candomblé. Nessa história, entramos em contato com um lado de Jorge na qual ele respeitava demais e, se posso dizer, seguia, de certa forma, alguns ritos. Nessa narrativa, acompanhamos a história o batizado de Felício, um garotinho lindo de olhos azuis filho da Benedita com o negro Massu.
Por fim, o terceiro momento é sobre a invasão do morro do Mata Gato. Trata-se de uma desapropriação de toda a vida ali presente. Ao fundo, podemos enxergar uma força do capital agindo sobre tudo e sobre todos. É o lado mais político de Jorge agindo no livro todo.
Como eu disse, o livro é bem dinâmico e divertido, apesar do desfecho se desenrolar sobre aquelas questões políticas todas. Tudo o que eu mais queria era poder ter mais tempo para poder ter lido ele melhor, como estou no final do semestre, tudo está na maior correria por aqui, infelizmente. Tão logo, não o aproveitei 100%. Porém, eu indico demais a leitura a todos! Minha querida amiga Regina me indicou o filme para assistir, mas até o momento, não consegui assistir =(
E vocês, o que acharam?